PAZ !!!

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

HIPÓTESES DE PENSAMENTO QUE A CRIANÇA PODE APRESENTAR A RESPEITO DA LINGUAGEM ESCRITA.

Garatujas (fase do rabisco): A partir dos 2 anos a criança começa a imitar o adulto, faz um rabisco e diz: - É a mamãe!
Fase icônica (representação através do desenho): Apesar dos desenhos da criança ainda estarem distante do real, as tentativas aumentam com o estímulo da família e da escola.
Nível pré-silábico I: Quando a criança percebe que escrever não é “desenhar”. Nesta fase a criança produz traçados típicos da escrita (faz um traçado do tipo “serra-serra” e diz que escreveu mamãe). É nesse nível que a criança adquire o Realismo Nominal, ou seja, coisas pequenas, ela escreve pequeno e coisas grandes, ela escreve grande.
Nível pré-silábico II: Em contato com o material gráfico (revistas, livros, jornais, etc) a criança começa a diferenciar a grafia das palavras. Chega à hipótese quantitativa, onde precisa de mais de três letras para escrever uma palavra. Escreve algumas letras espelhadas e as letras usadas para representar a grafia de uma palavra não representam o valor sonoro convencional. Exemplo: AAI = abacate. Numa etapa mais evoluída elas empregam as vogais e algumas consoantes tendo já um valor convencional. Exemplo: PTO = pato. Neste período a cartilha não é aconselhável, pois não adianta treinar famílias silábicas. A criança nessa fase ainda não observa sílaba na escrita. Nesta fase, os jogos, as brincadeiras, o trabalho com crachás, revistas, livros e embalagens ajudará na construção do processo.
Nível silábico alfabético: É o momento em que a criança descobre a sílaba e que ela é formada por elementos menores (letras e suas combinações). A omissão de letras é muito comum nesta fase ( o que não deve ser considerado um “problemão” , a criança está progredindo e não regredindo), insista no trabalho com sílabas neste momento, explore nomes, livros, revistas, gibis...
Nível alfabético: A criança já atingiu a compreensão do sistema da representação da linguagem escrita. Agora virá a construção na base ortográfica (onde a criança começa a enfrentar os “dragões da ortografia”. Exemplo: xícara ou chícara?).

(texto elaborado e baseado nas pesquisas de Emília Ferreiro, extraído da Coleção Alfabetização sem Segredos, Volume I)

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