Para aqueles que ainda acreditam no meu blog meus esclarecimentos:
Estive um pouco engessada num Sistema de Ensino imposto pela prefeitura da cidade em que trabalho e moro, mas já superei tudo isso. Estou voltando a publicar algumas ajudinhas, porque é essa a finalidade de um blog, ajudar os colegas, com informações de vários tipos. Dessa vez vou expor um pouco meus trabalhos artesanais. Vamos lá quero marcar minha volta com o Plano de Aula do Sistema Sesi para a turma do 2º ano. Sei que não vai ser útil para todas professoras porque só dá pra utilizá-lo com o material do "sistema", mas espero ajudar alguns colegas. Vamos lá!
Plano de Trabalho Docente – 2º ano
História – 1º Bimestre
Unidade 3: Infância e Memória
Expectativas de ensino e aprendizagem:
-1) Pesquisar e
comparar as relações entre as histórias das pessoas e das famílias, usando fontes
orais, escritas e de imagem.
-2) Relacionar
lugares e tempos vividos no cotidiano com rotina, medições e marcadores de
tempo (cronológico) para aprender noções de tempo vivido.
-4) Conhecer,
valorizar e preservar o patrimônio cultural em que está inserido assegurando
sua preservação (museus, tradições, modo de fazer, costumes, etc.).
Roda de Conversa: Observar a imagem do livro e
perguntar para as crianças se já brincaram com algum desses brinquedos (pipa,
bilboquê, carrinho de rolemã, cavalinho de pau de vassoura, pião e
outros). Levar para sala de aula um
brinquedo antigo (ainda não definido), explicar para as crianças como se
brincava com esse brinquedo, enfim, contar um pouco da história do brinquedo.
Não esquecer de alertá-los para manusear com cuidado o brinquedo.
Atividade 1:
Muitos adultos colecionam brinquedos como forma de lembrar a infância.
Pedir que os alunos pesquisem com seus pais e familiares se possuem algum
objeto antigo que guardam para lembrar do passado, principalmente se for um
brinquedo. Após essa atividade, exibir o
filme Toy Story 3 que relata um pouco sobre a valorização dos brinquedos e
coleções de uma forma afetiva. Com essa
visão, a criança saberá explicar aos pais, com mais propriedade o “por que “ de
um objeto antigo para a escola.
Atividade 2:
Coletivamente eleger um dos brinquedos trazidos para escola e registrar
a história desse brinquedo.
Atividade 3:
Listar três objetos antigos que foram trazidos para sala de aula e
escrever (em forma de texto coletivo) que lembranças eles trazem do passado.
Atividades 4 e 5:
Pedir para os alunos trazerem seu brinquedo favorito para sala de aula e
questioná-los quanto a história desse brinquedo; de quem ele ganhou, quando ganhou, porque é o
seu brinquedo favorito. Escrever um texto resumido com a história que o aluno
contou sobre o brinquedo dele. Esse
texto pode ser previamente estabelecido pelo professor, de acordo com as
questões que o livro propõe, só para o aluno completar com as informações
particulares do seu brinquedo.
Atividade 6: Organizar os brinquedos trazidos para
sala de aula de acordo com os atributos da tabela que o livro sugere: bonecos
ou bonecas, jogos, carrinhos e outros. Lembrar o aluno, que brincamos hoje em
dia com muitos brinquedos inventados no passado. Brinquedos que eram moda no passado podem
cair em desuso e voltarem a ser populares num momento posterior.
Atividade 9: Já envolvidos com os diferentes tipos de
valores sobre brinquedos, o aluno já estará preparado para fazer uma pesquisa
com seus pais ou familiares sobre os brinquedos que utilizavam quando eram
crianças, utilizando um roteiro pronto encontrado no livro.
Atividade 10:
Utilizando a tabela do livro e a pesquisa feita com seus pais (após
socialização da tarefa com a turma), registrar na tabela as semelhanças e
diferenças de uso entre seus brinquedos com os brinquedos de seus familiares.
Unidade 1 – Festejos e Comemorações
Expectativas de ensino e aprendizagem:
-2) Relacionar
lugares e tempos vividos no cotidiano com rotina, medições e marcadores de
tempo (cronológico) para aprender noções de tempo vivido.
-3) Reconhecer
processos de transformação e permanência na própria família e no grupo social
em que vive.
-8) Pesquisar e
comparar as relações entre as histórias das pessoas e das famílias, usando
fontes orais, escritas e de imagem.
-9) Identificar
as formas de convívio social, hábitos e costumes, festejos e comemorações,
sejam estas antigas ou atuais.
Roda de conversa: Observe as fotos do nosso livro e veja se
consegue perceber de que comemoração elas tratam. Observe a qualidade e a cor
das fotos, se são atuais ou antigas. Caso as crianças não percebam que se trata
de aniversários, acrescentar uma foto de um aniversário mais atual para que as
crianças comecem a reconhecer os elementos das figuras e fazer suas suposições
e comecem uma discussão e troca de idéias.
Atividade 1: Em forma de texto coletivo comparar as
imagens da abertura da unidade e comentar as semelhanças e diferenças com
relação a: cenário, atitude das crianças, enfeites, roupas, mesa de bolo,
local, etc.
Atividade 2: Acrescentar a foto de abertura da
unidade, umas fotos de aniversários mais recentes e registrar no quadro as
semelhanças e diferenças entre as imagens, mas levando a criança a pensar no
valor afetivo e histórico dessa festa em todas as épocas em que elas foram
comemoradas.
Atividade 4:
Fazer a entrevista prevista no livro com alguém mais velho (parente ou
vizinho) sobre como eram as festas de aniversário na infância dele.
Atividades 5 e 6: Após a socialização da pesquisa, com
base nas informações recolhidas, elaborar um cartaz relacionando algumas
características das festas de aniversário do passado. Completar a tabela do livro com o nome dos
alimentos mencionados nas entrevistas: os que você conhece e os que você não
conhece.
Atividade 9: Em
casa, com o auxilio dos pais os alunos deverão escrever sobre uma festa de
aniversário em que tenham participado, respondendo o roteiro proposto pelo
livro.
Atividades 10 e 11: Reunidos num grande grupo
conversar sobre as diferentes festas que conhecemos e participamos. Qual é a
festa, o nome dela, onde é realizada, quem participa dessas festas. Por fim,
listar as festas que foram mencionadas na conversa no livro. O professor, como mediador e líder do grupo
deve sugerir e saber falar sobre algumas festas como Natal, passagem de ano,
Páscoa e outras.
Atividade 12:
Essa atividade sobre a pesquisa sobre a festa da Páscoa e sobre a festa
de Parintins será trabalhada como curiosidade, somente com os alunos.
OBS: Durante esta unidade poderemos fazer a leitura
dos texto: Conversa de Mãe e Filha – página 119 do livro Muitos Textos...
Tantas Palavras.
Arte – 1º
Bimestre
Unidade 1 – Arte Rupestre
Expectativas de ensino e aprendizagem:
-1) Produzir desenhos, contextualizando seu cotidiano
com traçado livre ou utilizando diversas formas e linhas.
-2) Reconhecer e utilizar progressivamente os
suportes, meios e instrumentos nas diversas formas artísticas: papel, papelão, parede, tecido, plástico,
argila, gesso, grafite, pigmentos, guache, anilina, nanquim, mãos , lápis,
pincel, canetas, giz, espátulas, entre outros, adequadamente no fazer
artístico.
-4) Apreciar e
valorizar as produções artísticas visuais, em grupo ou individualmente, nas
diferentes épocas da história da Arte relatando suas emoções, sensações e
impressões.
-7) Criar gestos
a partir de diferentes sons produzidos pelo próprio corpo, pelo corpo de outros
seres, por objetos e por instrumentos musicais.
-8) Vivenciar
peças teatrais a partir de histórias conhecidas ou situações vividas.
-11) Explorar
expressões corporais e jogos teatrais por meio de dramatizações, imitando e
criando expressões faciais, gestos, posturas, vocalização e sons,
intencionalmente, através de atividades.
Roda de Conversa:
Mostrar aos alunos as pinturas do livro do aluno (paginas: 136, 137,
138, 139 e 140); perguntar o que eles
observaram nos desenhos, se sabem quem fez aqueles desenhos. Onde essas pessoas viviam? O que comiam? Onde
moravam? Como se vestiam? Instigar a curiosidade das crianças para
saberem mais sobre os homens primitivos.
Apresentar para os alunos o significado da palavra rupestre.
Atividade 1:
Responder as questões do livro a partir da roda de conversa. Trazer terra de diferentes tipos, carvão,
folhas, misturar com água e fabricar a tinta dos homens das cavernas. Fazer uma pintura num pedaço de cartolina com
essa tinta.
Atividade 2: A
professora trará para sala de aula material para os alunos pesquisarem sobre os
homens primitivos e depois que os alunos estiverem bem familiarizados com o
material, elaborarão um texto coletivo com as informações trazidas.
Atividade 3: A
partir das imagens do livro do aluno e das gravuras trazidas pela professora,
evidenciar as linhas, cores e formas das pinturas primitivas e depois executar
o desenho do primeiro dia que você acompanhou seu pai em uma caçada.
Atividade 4:
Com o auxílio do material de encarte do livro do aluno, executar a
atividade identificando cada figura e relacionando à ação que o livro propõe.
Atividade 5:
Ler e explicar para os alunos o significado do som para o homem da
pré-história (Fazer Pedagógico página 87). Anotar a resposta no livro como
texto coletivo.
Atividade 9:
Fazer a leitura do texto: Ferramenta de Pedra (do livro de texto),
imaginar o dia a dia dos homens primitivos.
Comparar o nosso dia com o que seria o dia deles. Depois desenhar como é o seu dia a dia.
Atividade 10: A
unidade 1 de geografia, “Casa, uma necessidade de todos”, fala sobre sítios
arqueológicos do Brasil e Portugal; usar
esse material como fonte de pesquisa e outros sítios arqueológicos brasileiros. Analisar cada imagem em conjunto com a turma
e anotar em forma de texto coletivo suas conclusões.
OBS: A atividade do “AVANÇAR” do livro do aluno, é
muito interessante porque trata do desenho das mãos, principal ferramenta do
homem pré-histórico. (Se houver tempo hábil, ela será realizada). Durante esta unidade poderemos fazer a
leitura do texto: Ferramenta de Pedra – página115 do livro Muitos Textos...
Tantas Palavras.
Ciências –
1º Bimestre
Unidade 5: Fases da Vida e as Diferentes
Características do Corpo Humano
Expectativas de ensino e aprendizagem:
-9) Observar as
diferentes características do corpo humano em diferentes fases da vida,
valorizando e respeitando as diferenças.
Roda de Conversa:- Observar a foto do livro e
responder a questão: Que diferenças existem entre um bebê e um idoso? Questionar os alunos em relação ao seu
desenvolvimento. Quando você começou a
crescer? O que você consegue fazer sozinho que um bebê não consegue? Você sabe com quantos centímetros
nasceu? Quanto você mede agora? Quanto você já cresceu? O que um adulto da
sua família faz que você ainda não consegue fazer? Uma pessoa idosa consegue
faze o que você faz nas aulas de Educação Física? Por quê?
Atividade 1: Fazer a atividade em conjunto com as
crianças na sala de aula, através da observação de fotos (bebê , criança, jovem
, adulto e idoso) e lembranças de vizinhos, conhecidos ou parentes, a criança
deverá descrever algumas características do ser humano em cada fase de sua
vida.
Atividade 3:
Com a ajuda do professor num texto coletivo, registrar as
características das fases, a partir das pessoas observadas. Deixar que os alunos manisfestem os aspectos
que observaram em cada fase em relação às características físicas, atividades
que realizam papel de cada um na família e na sociedade, a importância de cada
fase, os direitos deveres, valorizando e respeitando as diferenças.
Atividade 4:
Situar as pessoas da família através das informações da atividade
anterior de acordo com a fase em que se encontram, valorizando cada elemento
dentro do contexto familiar.
Atividade 5:
Atividade Oral. Organizados em
duplas os alunos vão analisar as imagens do livro (página 86) e com base na
atividade 1, conversar com as crianças a
respeito do comportamento típico de cada fase da vida representadas. Como devemos tratar cada pessoa, de acordo
com a fase em que se encontra?
Atividade 6:
Ainda em dupla deverão escolher uma imagem da página 86 e responder as
questões analisando mais atentamente os detalhes sobre a fase da vida que foi
escolhida. Orientar os alunos para responderem em forma de lista.
Atividade 7: Antes de iniciar esta atividade escolher
uma literatura que fale sobre avós. Após
terminar a leitura, desenvolver a atividade oralmente com os alunos. Você tem avós? Conte para os colegas alguma coisa que você
aprendeu com eles.
Atividades 8 e 9: Situar o aluno em que fase da vida
ele se encontra, a partir desta concepção ele listará as características da
fase em que ele se encontra (com a ajuda dos pais – atividade tarefa). Situar o aluno em que fase da vida encontram-se
seus pais e registrar no livro com a ajuda dos pais as semelhanças e diferenças
da fase da vida em que se encontram (atividade tarefa).
Atividade 10: Registrar em forma de texto coletivo o
que foi observado de importante em cada fase da vida em relação à alimentação,
saúde e lazer.
Unidade 1 – Percebendo o Ambiente que me Cerca
Expectativas de ensino e aprendizagem:
-8) Reconhecer
a importância dos órgãos sensoriais dos seres vivos na percepção do
ambiente em que vivem.
Roda de Conversa: Despertar nas crianças através da
conversa o interesse em saber como percebemos o calor, como sentimos o vento, o
cheiro, os sons e as cores. A pergunta
chave é: Como? De que forma? Numa volta
pela escola deixar que a criança sinta o calor do sol e o frescor da sombra.
Atividade 1: Num ambiente pré-preparado organizar caixas
com objetos que instiguem cada um dos sentidos das crianças. Os alunos poderão
cheirar, manusear degustar, perceber detalhes, ouvir sons dos objetos dentro da
caixa. O único sentido de que será
privado será a visão. E oralmente ele
deverá relatar suas hipóteses. Depois
irá desenhar sua hipótese no livro.
Atividade 2: Todos os alunos irão comparar suas
hipóteses com os desenhos e com o que tocaram dentro das caixas, pois as caixas
serão abertas.
Atividade 3: O
aluno preencherá a tabela do livro individualmente coma ajuda da professora
sobre o que ele pegou na caixa e quais foram as sensações que sentiu.
Atividade 4:
Oralmente a professora deverá conduzir os alunos a perceberem que os
estímulos de calor e de frescor, não são só captados pelas mãos, mas pela pele.
De que forma percebemos o vento e o calor do sol?
Atividades 6 e 7:
Orientar a criança para que faça em casa, de preferência num final de
semana , para que possa observar e registrar com mais tranqüilidade, a paisagem
que observa da sua janela de dia e á noite.
Atividade 8:
Comparar os desenhos do que foi observado pela manhã e antes de
dormir. Escrever ou desenhar em duplas,
o que você achou de diferente nestes desenhos?
Enfatizar a importância da luz, a luz natural (sol) e a luz artificial
(lâmpadas).
Atividades 9, 10m e 11: Realizar com as crianças os experimentos com
as variações de claridade. É possível
deixar uma sala escura mais clara sem utilizar a energia elétrica? Em duplas, em um lugar com muita claridade
observar o tamanho da pupila do colega.
Coloque as mãos ao lado dos olhos e observe o que acontece. Responda as questões da atividade 10. Podemos
comparar as janelas da sala de aula aos nossos olhos, como moderadores de
claridade. Se está claro fechamos os
olhos, se está muito escuro abrimos mais os olhos. Através da observação feita com seus olhos,
realize a atividade 11 com a ajuda do encarte 1 do livro.
Atividade 17:
Preparar vários copinhos com diferentes aromas todos bem cobertos para
que o aluno não veja o que é. Ao cheirar
o aluno deverá registrar aqueles que ele identificar (pode ser através de
desenho). Organizar uma tabela com os
resultados dos aromas mais agradáveis e os desagradáveis, e quais não foram
identificados.
Atividade 19:
Preparar várias jarras com líquidos diferentes para que os alunos sintam
os gostos diferentes. . Ao provar o
aluno deverá registrar aqueles que ele identificar (pode ser através de
desenho). Organizar uma tabela com os
resultados dos gostos mais agradáveis e os desagradáveis, e quais não foram
identificados.
OBS: Durante esta unidade poderemos fazer a leitura
dos textos: Sensações Térmicas – página 130 e
Preservar o meio ambiente – página 141 do livro Muitos Textos... Tantas
Palavras.
Língua Portuguesa – 1º Bimestre
Unidade 6: Minha Escola
Expectativas de ensino e aprendizagem:
- 1) Escutar, interpretar e recontar oralmente
diferentes gêneros textuais, histórias conhecidas, cotidianas e situações
vividas, compartilhando idéias, preferências, sentimentos, opiniões, ampliando
seu repertório verbal, a clareza e ordenação na fala.
- 8) Perceber nas práticas diárias de leituras de
diferentes gêneros textuais seus diferentes propósitos: a busca de informações
e dados específicos, a resolução de problemas, a leitura como forma de
entretenimento e outros.
-9) Ler diferentes gêneros textuais como forma de
ampliar o repertório oral e escrito (contos de fadas, maravilhosos, fantásticos
e de assombração, poemas, parlendas, lendas, mitos, fábulas, quadrinhos, blogs,
notícias, crônicas, relatos, entrevistas, anúncios, quadrinhas, piadas,
adivinhas, trava-línguas, literatura de cordel, canções, diários, etc.)
compreendendo a ideia central dos mesmos.
Roda de conversa: Com base no texto de Viriato Corrêa,
a escola de Cazuza (páginas 90 á 92), propor aos alunos uma conversa comparando
a escola de “antigamente” e a escola de “hoje”. Qual eles gostaram mais? Em qual escola eles gostariam de estudar de
se pudessem escolher? Explorar a interpretação do texto através da
oralidade. Durante a leitura do texto,
anotar as palavras que não entendemos e procurar no dicionário o significado
delas.
Antes de iniciarmos a atividade 2, assistir um vídeo
de uma entrevista com um personagem conhecido de todos (escolhi uma entrevista
com os palhaços Patati e Patatá, realizadas por crianças), para o aluno se
familiarizar com a dinâmica e se apropriar de alguns vocabulários para a
execução da atividade 2.
Atividade 2: Organizar com os alunos uma entrevista
para fazerem com um funcionário da escola . Quem será o entrevistado? Onde será
feita a entrevista? Quem e como serão registrados os dados dessa entrevista? O
que vamos perguntar ao entrevistado?
Atividade 4: Socialização dos dados da entrevista. O
que gostaram mais, o que não gostaram...
Deixar que cada aluno expresse suas idéias e impressões sobre a
entrevista.
Atividade5 : Elaborar uma lista com os nomes dos
livros que o entrevistado (a) mais gostou de ler na escola, esta lista pode ser
organizada posteriormente em ordem alfabética.
Junto a essa unidade será trabalhado o dois grupos
silábicos simples (P,M,D,V e N) e (R, S, T, B e L), partindo dos dados da
atividade diagnóstica, senti que a turma precisa dessa revisão, pois muitos
alunos ainda estão pré-silábicos.
Atividades de montagem de palavras, caça-palavras, separação de sílabas.
Estruturação de pequenas frases com os grupos de sílabas adquiridos, observando
parágrafo e ponto final. Estas frases nesta primeira etapa do bimestre serão de
cunho coletivo.
Todos os dias será feita a leitura de um texto para os
alunos, algumas vezes relacionada ao assunto da unidade estudada outras vezes
não; na verdade, textos diversos e
muitas vezes já preparando o aluno para a próxima unidade a ser estudada.
Unidade 1: Contos de Bruxa
Expectativas de ensino e aprendizagem:
-3) Produzir textos de autoria, oralmente, com
clareza, fluência e adequação ao propósito comunicativo.
-7) Ler e escrever diferentes gêneros textuais
(listas, adivinhas,bilhetes, cantigas, parlendas, contos de fadas, maravilhosos
e de assombração, receitas, classificados, avisos, blogs, emails, cartas,
telegramas, quadrinhas, postais, diários, etc.) reconhecendo suas
características no contexto de produção ( estrutura, função social, finalidade,
etc.).
-8) Perceber nas práticas diárias de leituras de
diferentes gêneros textuais seus diferentes propósitos: a busca de informações
e dados específicos, a resolução de problemas, a leitura como forma de
entretenimento e outros.
Roda de Conversa: Fazer um levantamento com os alunos
das histórias de bruxas que eles conhecem, vale histórias de livros, filmes ou
mesmo contadas pela família ou professora. Deixar que o aluno fale sobre todas
as bruxas e bruxarias que já ouviu falar, explorando seu vocabulário, seu
entendimento, sua fluência e seu propósito comunicativo. Neste dia , os alunos assistirão a um filme
que fala de um bruxo e não de uma bruxa, “A Princesa e o Sapo”.
Atividade 1: Listar os contos de bruxa que a turma
conhece. Essa atividade será feita coletivamente com o auxilio da professora.
Depois de pronta esta lista, a colocaremos em ordem alfabética.
Atividade 2: O conto preferido da turma. Serão relacionados vários contos e através do
voto aberto será escolhido o preferido da maioria.
Atividade 3: Selecionar três contos de bruxa (que pode
ser o primeiro, segundo e terceiro mais votados da atividade anterior). Reler o
texto e pedir que um aluno (aquele que se dispor) conte o texto oralmente. OBS:
Nessa atividade não será cobrada a reescrita do texto e sim a sua reprodução
oral.
Atividade 4: Escolher cinco contos (novamente os cinco
mais votados, por isso, a importância da votação) e completar com as
características da bruxa e o que ela faz. Essa atividade será feita
coletivamente com a ajuda da professora.
OBS: Durante esta unidade poderemos fazer a leitura
dos textos: As bruxinhas existiram? – página 112, A varinha mágica –
página 92, A
Bela Adormecida – página 57 á 63 do livro Muitos Textos... Tantas Palavras.
Junto a essa unidade será trabalhado o dois grupos
silábicos simples (P,M,D,V e N) e (R, S, T, B e L), atividades de formar
palavras a partir de uma sílaba ou várias sílabas (do grupo silábico estudado),
ditados dirigidos para que a criança crie uma certa confiança nos próximos
ditados. Estruturação de pequenas frases, exercícios para completar uma frase
com uma palavra, sempre enfatizando a pontuação de parágrafo e ponto
final. Escrita de algumas palavras em
letra cursiva, assim como o alfabeto maiúsculo e minúsculo cursivo.
Todos os dias será feita a leitura de um texto para os
alunos, algumas vezes relacionada ao assunto da unidade estudada outras vezes
não; na verdade, textos diversos e
muitas vezes já preparando o aluno para a próxima unidade a ser estudada.
Matemática 1º
Bimestre
Unidade 2 – Um pouco de história da Matemática
Expectativas de
ensino aprendizagem
-2) Identificar e utilizar regularidades do sistema de
numeração decimal para nomear, ler e escrever números.
-3) Ler , escrever, produzir, comparar e ordenar
números naturais utilizados no
cotidiano.
Roda de conversa:
Antes da aplicação desta unidade a professora já havia
lido um texto aos alunos sobre como surgiram os números, de uma forma bem
simples, dos homens da caverna até os dias de hoje. Prevendo assim a
participação ativa das crianças sobre o tema.
Atividade 1: Fazer um desenho que represente a sua
família, ou seja, quantas pessoas moram em sua casa. Nesta atividade explorar a
contagem dos elementos e pedir para que a criança registre em forma de
algarismos esta quantidade.
Atividade 2: Jonas é um pastor que cuida de ovelhas,
observando o saquinho de pedras, registre: de quantas ovelhas Jonas cuida?
Contar uma a uma e registrar com algarismos.
Atividade 3: Registrar com risquinhos em uma madeira,
a quantidade de ovelhas do pastor Mateus.
Atividade 4: Observar os dois registros de Lúcia e
escrever por extenso a quantidade de bolinhas que ela possui. OBS: Atividade
realizada coletivamente com a ajuda da professora.
Atividade 5 e 6: Amanda e João marcaram seus pontos
numa partida de boliche de forma diferente (sempre de 5 em 5). Levar o aluno
através das indagações do livro a perceber que os pontos foram anotados de 5 em
5. Quem tem mais pontos? Quantos João
tem a mais que Amanda? É mais fácil
registrar quantidades com tracinhos ou com números e por quê?
Atividade 7: Após as crianças terem vivenciado as
várias maneiras de se contar coisas ou objetos, pedir que a criança monte a
linha do tempo da Matemática, com o material de encarte e dicas do livro. A criança deverá ser capaz de fazer relações
com a história contada pela professora sobre o surgimento dos números e as
figuras que o livro traz.
Unidade 1 – Matemática na vida
Expectativas de
ensino aprendizagem
-3) Ler , escrever, produzir, comparar e ordenar
números naturais utilizados no
cotidiano.
- 13) Reconhecer e utilizar estratégias pessoais de
resolução em situações-problema contextualizadas.
Roda de Conversa:- Ler a história em quadrinhos e
fazer indagações sobreo texto que façam a criança perceber a existência dos
números, a necessidade de contar e como fazemos isso muitas vezes sem pensar.
Ex: Quantas pessoas há nessa família? E na sua?
Quanto tempo eles levaram para ir de casa até a
escola? Quanto tempo você leva?
Atividade 1:
Incluir a questão na roda de conversa para ser respondida oralmente.
Atividade 2: Ao
anotar os números que aparecem na história, fazer a criança pensar em qual
situação esse número está inserido, sempre relacionando as situações da
história com a vida da criança.
Atividade 3: A
criança escreverá os números que achar pertinente nos quadrinhos, e deverá
escrever o nome desse numeral. Como
muitas crianças só dominam a numeração até 20, acredito que no número da
escola, por exemplo, “416”,
o número 4 e o número 16 aparecerão isoladamente sem fazerem relações com a
centena.
Atividade 4:
Conversar com a turma sobre como vão para a escola e dar 5 alternativas
na lousa para escolherem (carro, ônibus, condução escolar, bicicleta e andando)
e depois anotarem no livro.
Atividade 5 : A
partir da atividade 4 e com a ajuda do encarte montar o gráfico com as crianças
sobre como chegam até a escola.
Atividade 6:
Realizar a atividade de interpretação do gráfico junto com os alunos
(coletivamente). Após o término dessa atividade, propor outra atividade de
construção e interpretação de gráfico sobre brincadeiras, ou esportes, times,
etc.
Atividade 7:
Observar o tabuleiro de jogo atentando-se aos números. Pintar de amarelo
os que voce já conhece e verbalizar o nome deles, já que muitos não dominam a
escrita. Realizar o restante da
atividade utilizando termos matemáticos como: maior que, menor que. Em atividade diferenciada do livro, trabalhar
os termos e sinais igual e diferente.
Unidade 4 -
Antecessor, sucessor e sequências.
Expectativas de
ensino aprendizagem
-1) Recitar a sequência numérica em situações lúdicas
e cotidianas de contagem, em escalas ascendentes e descendentes de um em um, de
dois em dois, de cinco em cinco, de dez em dez, etc., a partir de qualquer
número dado.
-2) Identificar e utilizar regularidades do sistema de
numeração decimal para nomear, ler e escrever números.
-3) Ler , escrever, produzir, comparar e ordenar
números naturais utilizados no
cotidiano.
Roda de Conversa: Perguntar para as crianças se eles
têm alguma coleção e como eles organizam esta coleção. Apresentar para as crianças uma coleção de
peças coloridas com várias formas geométricas e cores. Pedir que em grupos de três, eles venham
arrumar as peças como acharem melhor.
Depois conversar com a turma sobre as diferentes maneiras de se
organizar uma coleção.
Atividade 1:
Dar ênfase a contagem de objetos de uma coleção.
Atividade 2: Os
alunos ainda não chegaram no nível de compreensão das centenas, mas mesmo
assim, explicar para eles, que eles podem continuar a numeração se observarem
as dezenas e unidades e seguirem desta forma completando a atividade.
Atividade 3:
Mostrar para o aluno com material concreto, que existem diversos tipos
de contagem e que muitas vezes essas maneiras facilitam e agilizam a contagem
de grandes quantidades.
Atividade 4:
Simular a fila da montanha russa e dramatizar usando uma dez crianças
numeradas de 27 a
37. Sendo que as últimas serão Juliana,
Laura e Beth. Fazer os exercícios
oralmente com as crianças e depois passar para o livro. Através da explicação sobre sucessor e
antecessor, resolver a segunda parte do exercício com a ajuda da fila
dramatizada. Reforçar esse conceito com
outros exercícios em sala de aula.
Atividade 5:
Com a ajuda de um quadro fixado na sala de aula com o nome dos numerais
o aluno deverá completar a cruzadinha.
Atividade 6:
Após os alunos completarem o exercício fazendo a contagem de dois em
dois, reproduzir a amarelinha na lousa e questionar o aluno: se a menina começasse na lajota 2, em quais
ela pularia? E se iniciasse na lajota 3?
Unidade 5 – Adição e Subtração
Expectativas de
ensino aprendizagem
- 4) Resolver situações-problema, envolvendo adição e
subtração, por meio de estratégias pessoais e algoritmos convencionais.
Roda de Conversa:
Através da roda de conversa lembrar o aluno de como podemos fazer
algumas operações, que materiais ou instrumentos usamos ou podemos usar para
calcular. Vamos jogar o jogo do
tapetinho, explicar corretamente as regras e deixar que as crianças joguem
fazendo as trocas de unidade para dezena e dezena para centena sem muitas
cobranças. Num segundo momento,
enfatizar a nomenclatura das colunas e como transformar as quantidades contidas
nas colunas em numerais.
Atividade 1 e 2:
O objetivo da atividade é que os alunos trabalhem com situações-problema
de adição e subtração mental, mas alunos nessa fase de início de compreensão do
SND, precisam do material concreto para constatarem suas hipóteses. Sendo assim, a atividade 1 será feita com
auxílio do material concreto e a atividade 2 sem o auxílio do material concreto
(só se necessário).
Atividade 3 e 4 : Nessas atividades faremos a
equivalência dos amarradinhos com o material dourado. Como os alunos do 2º ano C já tiveram contato
com o material dourado desde o início do ano, acredito que não terão muita
dificuldade para fazer essa equivalência:
canudinhos para cubinhos (unidades), amarradinhos para barrinhas
(dezenas) e amarradões para plaquinhas (centenas).
Atividade 5: No
decorrer das atividades anteriores, foi bem enfatizado o que representava um
palito, um amarradinho e um amarradão.
Nessa atividade vamos dar ênfase a abstração do material concreto para
uma representação numérica. Algumas
crianças ainda precisarão do material concreto para constatar suas hipóteses.
Atividade 6:
Essa atividade sugere um grau de abstração maior do aluno, por isso,
faremos a atividade com os numerais como sugere a atividade e depois
compararemos com a modo concreto de se realizar essa atividade.
Atividade 7 e 8:
Com os alunos sentados em duplas, sugerir que resolvam as
situações-problema, usando o quadro de SND concreto e depois transcrevam-no
para numerais (no quadro do SND).
OBS: As demais atividades de 9 a 22 serão trabalhadas junto
com outras unidades no decorrer do Bimestre.
Unidade 19 – Medidas de Tempo- Calendário
Expectativas de
ensino aprendizagem
-10) Utilizar estratégias pessoais para medir
(comprimento, massa, tempo) adequando ao contexto e ao objeto.
-11) Conhecer
identificar e utilizar os instrumentos de medidas – régua, metro, fita métrica,
calculadora, etc. - , reconhecendo suas funções.
Roda de Conversa: Durantes todos os dias trabalhamos o
calendário, que representa os meses do ano.
Quantos meses têm o ano? E
quantos dias têm cada mês? Através da
observação do calendário e do exercício que fazem todos os dias de marcar a
data no calendário, acredito que os alunos terão os subsídios necessários para
participarem com sucesso dessa atividade.
Atividade 1: Em
duplas os alunos analisarão o calendário para preencher a tabela dessa
atividade.
Atividade 2:
Essa atividade será feita coletivamente com os alunos na lousa e depois
completarão a atividade no livro coma construção do gráfico.
Atividade 3: Em
duplas, com a ajuda de um calendário e do material de encarte do livro,
completar o calendário de acordo com mês que estaremos. Não podemos esquecer em que dia da semana
começa o mês em questão.
Atividade 4: Em duplas, com base na atividade
anterior, responder as perguntas.
OBS: Durante esta unidade poderemos fazer a leitura do
texto: Gráfico – página 147 do livro Muitos Textos... Tantas Palavras.
Geografia – 1º Bimestre
Unidade 1: Casa, uma necessidade de todos
Expectativas de ensino e aprendizagem:
-4) Analisar e
identificar as paisagens, observando as mudanças ocorridas no decorrer do
tempo, comparando-as com outros locais.
-6) Identificar
permanências e/ou modificações na paisagem urbana da cidade em diferentes
períodos.
Roda de Conversa:
Dirigir a atenção das crianças para a imagem do livro e questioná-las
sobre a imagem. Por que moramos em
casas? O quarto é uma parte importante
da casa? Por quê?
Atividade 1:
Analisar com atenção as imagens. A professora fornecerá materiais e
condições para os alunos executarem a pesquisa sobre como são as habitações
atuais em sala de aula, seguindo o
roteiro do livro. Depois essa pesquisa
será socializada.
Atividade 2:
Situar Portugal no mapa mundi na sala de aula e questionar os alunos se
eles sabem onde está o Brasil. A partir da informação do livro sobre as
primeiras cavernas ocupadas pelo homem, levar os alunos a refletirem: por que
as cavernas eram um “refúgio natural”? – discorrer sobre a ocupação do
espaço. A necessidade que os homens
tinham de se abrigar da chuva e de se
esconder dos predadores. Falar sobre a
ocupação desenfreada do homem em algumas regiões, até prejudicando animais. No mapa do Brasil, localizar Piauí e falar
sobre sua cavernas e as inscrições rupestres que foram encontradas lá, seu
valor histórico, seu significado, como eram feitas essas inscrições as semelhanças
e diferenças com a arte atual.
Atividade 3: Responder a atividade coletivamente com todos
os alunos (texto coletivo).
Atividade 4:
Responder a questão lembrando os alunos que existem muitos tipos de
casas.
Atividade 5: Analisar
os diferentes tipos de casas conjuntamente com os colegas na sala de aula,
identificar, nomear e diferenciar os diferentes tipos de casa e fazer os
registros necessários em forma de texto coletivo.
Atividade 6:
Fazer uma lista dos materiais que foram usados para construir sua casa,
com a ajuda de seus pais ou familiares.
Na sala de aula será feita a comparação da casa dos alunos com as casas
estudadas.
Unidade 3 – Algumas formas de representar o espaço
Expectativas de ensino e aprendizagem:
-2) Reconhecer
lugares da cidade por meio de leituras de mapas.
-5) Observar,
selecionar e classificar objetos do cotidiano para estabelecer relação com os
pontos de referência no registro e confecção de maquete.
-7) Representar
e utilizar os símbolos dos pontos de referência, identificando-os na legenda.
Roda de Conversa: Através da imagem do livro,
responder as questões: Você sabe o que um mapa? Você já precisou usar um
mapa? De acordo com nossa experiência em
sala de aula, já precisamos usar e consultar mapas (no capítulo anterior, onde
falamos das cavernas e suas localizações). É importante salientar que mapa é um
instrumento (planta, desenho, representação, croqui, etc.) que facilita a
localização de um lugar. Procurar no
dicionário os significados de mapa e discutir com os alunos.
Atividade1: Observando
a foto da casa dá para saber como é o espaço no interior dela?
Quantos cômodos há na casa? Pedir que os alunos
expliquem suas idéias e após suas explicações, realizar um texto coletivo
respondendo as questões no livro.
Atividade 2:
Apresentar aos alunos a planta baixa de uma casa e explicar que essa é
uma outra forma de representá-la, sem precisar entrar nela. Observe o mapa e responda as questões do
livro.
Atividade 3:
Explicar aos alunos o que é ponto de vista (as diferentes formas de se
olhar um mesmo objeto). Assim os alunos serão capazes de responder a questão:
qual a diferença entre o ponto de vista da foto e da planta da casa?
Atividade 4:
Através das fotos que mostram
como podem ser os diferentes pontos de vista de se ver uma casa, ou os
diferentes ângulos, discutir as questões com os alunos e elaborar uma resposta
comum a todos.
Atividade 5:
Pintar a planta baixa da casa e elaborar uma legenda. É importante mostrar para o aluno que mudou
seu ponto de vista, a planta da casa está representada em uma só dimensão que é
a folha de papel.
Gostaria de deixar bem claro que esses planos são recheados de improvisos da sala de aula e de criatividades das professoras, criatividades que nascem no dia-a-dia... (também não são simplismente executados, são ensinados, com amor e sentimento e preocupação).